sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Queridos Amigos,


Tecendo o saber
 
Uma aranha tecendo a sua teia, o tecelão trançando os fios no tear, a feitura do crochê, do tricô, do bordado. Todas essas práticas nos remetem à delicadeza, paciência, dedicação na realização de uma tarefa que, ao final, culmina com a admiração, a sensação de dever cumprido e, em muitos casos, com o encher as vistas, o coração e, por fim, a alegria de saber que contribuiu para que a beleza ou algo útil fosse criado.

Será diferente a nossa tarefa? No escolher uma forma de atuação, basear nessa atuação a distribuição dos conteúdos e, por fim, a melhor parte: Dividir com os alunos as propostas existentes. Não, nossa tarefa não é muito diferente das citadas acima. Com delicadeza, dedicação, paciência, ajudamos a tecer os fios do saber, do conhecimento, e essa é uma tarefa por demais envolvente, instigante e, às vezes, árdua. Ela também pressupõe parceria, a parceria dos alunos, que nem sempre se faz presente.

Não lamentemos, sigamos, dediquemo-nos. Não esperemos que os frutos sejam colhidos a curto e médio prazo. Talvez só nos caiba espalhar essas sementes do saber. Mais adiante, quando talvez nem esperemos mais, é bem provável que contemplemos o tal fruto. Que fruto? A contemplação da transformação do outro, daquele aluno que cresceu, floresceu, está também espalhando sementes. Só isso já vale o trabalho de toda uma vida.

Sigamos adiante colegas. Façamos a nossa parte na construção de uma nova realidade, que só será possível mediante o nascimento e transformação das pessoas. E nesse processo, nós professores somos... indispensáveis.

Se trabalharmos com uma grande vontade de que tudo dê certo, boa parte do caminho terá sido trilhada. Não esmoreçamos.


Um grande abraço,
Neuza Maria Penhalves Graziani. 

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